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Enfermeira Mestre em Tecnologias em Saúde; Especialista em Emergências e em Gestão em Emergências em Saúde Pública. Formada em Direito. Profissional do Cuidado Humano, da área da Enfermagem com experiência na assistência a pacientes graves, com doenças crônicas e com grau de dependência. Professora atuante na formação de profissionais na área de Enfermagem.

BOAS VINDAS.

Nesse blog estão disponíveis conceitos básicos e essenciais sobre fisiologia humana e, cabe destacar, as informações são embasadas no Tratado de Fisiologia Médica de Arthur C. Guyton. Sendo assim, são noções confiáveis e usadas por todos que trabalham com saúde.



Sejam todos bem vindos e aproveitem!

Choque séptico

Conceitos importantes
INFECÇÃO: resposta inflamatória reacional a um micro-organismo ou invasão de tecido estéril.
BACTEREMIA: presença de bactéria viável no sangue.
SÍNDROME DA RESPOSTA INFLAMATÓRIA SISTÊMICA (SIRS): resposta inflamatória inespecífica do organismo a vários tipos de agressão, manifestada por duas ou mais das seguintes condições:
Temperatura > 38°C ou < 36°C. Frequência cardíaca > 90 bpm. Frequência respiratória > 20/irpm ou PaCO2 < 32 mm Hg. Leucócitos > 12.000/mm³ ou < 4.000/mm³ ou > 10% de formas jovens.
SEPSE: resposta sistêmica à infecção grave; o paciente é portador de sepse caso apresente SIRS deflagrada por infecção.
SEPSE GRAVE: é a sepse associada com disfunção de órgãos, hipoperfusão ou hipotensão, podendo haver acidose lática, oligúria ou alterações agudas do nível de consciência.
CHOQUE SÉPTICO: sepse com hipotensão, a despeito de adequada ressuscitação hídrica, associada à presença de anormalidades de perfusão.
SÍNDROME DA DISFUNÇÃO ORGÂNICA MÚLTIPLA: presença de função orgânica alterada em pacientes agudamente enfermos, nos quais a homeostase não pode ser mantida sem intervenção.
CHOQUE SÉPTICO:
Condição fisiopatológica caracterizada por: hipotensão severa (PAS< 90 mmhg ou   sistólica <30 span="">mmhg do basal conhecido);_respostas clínicas variáveis com má perfusão e lesão  tecidual.
Características: presença de agente patológico identificado ou não, capaz de produzir respostas sistêmicas, incluindo hipotensão severa, danos teciduais, e estado clínico infeccioso grave associado.
O micro-organismo mais comum é a bactéria. Porém vírus, fungos e  protozoários podem desencadear a síndrome séptica. 
Fatores de risco:
Pacientes imunodeprimidos (doença ou terapia)
Sob condutas invasivas
Infecção bacteriana: aeróbios Gram negativos – alta mortalidade
Traumas múltiplos
Procedimentos cirúrgicos

Esquema Fisiopatológico:

Tratamento
Suporte hemodinâmico. Drogas vasoativas: dopamina,  noradrenalina + dobutamina, outros agentes inotrópicos e vasoconstritores. Uso de albumina. Profilaxia para TVP. Profilaxia para doença péptica aguda.
Evidências comprovadamente efetivas no manejo do paciente com sepse grave e choque séptico .
Evidências comprovadamente efetivas no manejo do paciente com sepse grave e choque séptico: 
PVC: >8-12 mmHg
PAM: >65 mmHg
Diurese: >0,5 ml/kg/h
SvO2: > 70%
SaO2: > 93%
Ht:> 30%